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Neste blog quero reunir, pouco a pouco, alguns textos que possam servir de algum modo a todos os que por aqui passarem. Poderão servir, despretenciosamente, para reflexão, formação, passa-tempo, relax, entretenimento, etc... Você poderá contribuir para o aprimoramento deste meu blog: primeiramente, com sua agradável visita; mas, também poderá contribuir com suas sugestões e críticas. Seja bem vindo!


sábado, 17 de setembro de 2011

Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia das Missões


“Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós” (Jo 20, 21)

Em ocasião do Jubileu de 2000, o Venerável João Paulo II, ao início de um novo milênio da era cristã, reiterou com força a necessidade de renovar o empenho de levar a todos o anúncio do Evangelho “com o mesmo ímpeto dos cristãos dos primeiros tempos” (Carta ap. Novo Millenium Ineunte, 58).

É o serviço mais precioso que a Igreja pode render à humanidade e à cada pessoa que busca razões profundas para viver em plenitude a própria existência. Por isso, aquele mesmo convite ressoa, a cada ano, na celebração do Dia Mundial das Missões.

O incessante anúncio do Evangelho, de fato, aviva também a Igreja, o seu fervor, o seu espírito apostólico, renova os seus métodos pastorais para que seja sempre mais apropriado às novas situações – também aqueles que requerem uma nova evangelização – e animados pelo lançamento missionário: “A missão renova a Igreja, revigora a fé e a identidade cristã, dá novo entusiasmo e novas motivações. A fé reforça doando-a! A nova evangelização dos povos cristãos encontrará inspiração e sustento no empenho para a missão universal” (João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, 2).

Vai e anuncia

Este objetivo vem continuamente reavivado na celebração da liturgia, especialmente da Eucaristia, que se conclui sempre ecoando o mandamento de Jesus ressuscitado aos Apóstolos: “Ide…” (Mt 28,19). A liturgia é sempre um chamado ‘do mundo’ e um novo envio ‘no mundo’ para testemunhar aquilo que se experimentou: a potência santificadora da Palavra de Deus, a potência santificadora do Mistério Pascal de Cristo.

Todos aqueles que encontraram o Senhor ressuscitado sentiram a necessidade de anunciar aos outros, como fizeram os dois discípulos de Emaús, depois de terem reconhecido o Senhor ao partir o pão, “levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os Onze e os que eles estavam. Todos diziam: ‘O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão’” (Lc 24,33-34).

O Papa João Paulo II exorta a serem “vigilantes e prontos a reconhecer Seu rosto e correr para os nossos irmãos levando o grande anúncio: ‘Vimos o Senhor!’” (Carta ap. Novo Millenium Ineunte, 59).

A todos

Destinados ao anúncio do Evangelho são todos os povos. A Igreja, “por natureza é missionaria, porque deriva da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o designo de Deus Pai” (CONC. ECUM. VAT. II, Decr. Ad gentes, 2). Esta é “a graça e a vocação própria da Igreja, a sua identidade mais profunda. Essa existe para evangelizar” (Paulo VI, Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 14).

Por consequência, não pode jamais fechar-se em si mesma. Está enraizada em determinados lugares para andar em outros. A sua ação, em adesão à Palavra de Cristo e sobre a efusão da sua graça e da sua caridade, se faz plena e atualmente presente a todos os homens e a todos os povos para conduzi-los à fé em Cristo (cfr Ad gentes, 5).

Este dever não perdeu a sua urgência. Na verdade, “a missão de Cristo redentor, confiada à Igreja, é ainda está bem longe de ser cumprida… Um olhar global da humanidade demostra que tal missão está ainda no início e que devemos nos empenhar com todas as forças ao seu serviço” (João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, 1).

Não podemos permanecer tranquilos ao pensamento que, depois de 2000 anos, existem ainda povos que não conhecem Cristo e ainda não escutaram a sua mensagem de salvação.

Não só isso, mas expande as fileiras daqueles que, simplesmente tendo recebido o anúncio do Evangelho, o esqueceram e o abandonaram, não se reconhecem mais na Igreja; e muitos ambientes, também em sociedade tradionalmente cristãs, hoje são refratários ao abrir a palavra da fé.

Aconteceu uma mudança cultural, alimentada também pela globalização, dos movimentos de pensamento e do prevalecente relativismo, uma mudança que leva a uma mentalidade e um estilo de vida que desconsidera a mensagem evangélica, como se Deus não existisse, e que exalta a busca do bem-estar, do ganho fácil, da carreira e do sucesso como objetivo de vida, mesmo às custas de valores morais.

Corresponsabilidade de todos

A missão universal envolve a todos, acima de tudo e sempre. O Evangelho não é um bem exclusivo daqueles que o receberam, mas é um dom a ser dividido, uma bela notícia a comunicar. E este dom-empenho é confiado não somente a alguns, bem como a todos os batizados, aquele “povo eleito, … nação santa, povo de Deus conquistado” (1Pd 2,9), para que proclame as suas obras maravilhosas.

Nem só envolve apenas todas as atividades. A atenção e a cooperação à obra evangelizadora da Igreja no mundo não podem ser limitadas a alguns momentos e ocasiões particulares, e não podem nem mesmo ser consideradas como uma das tantas atividades pastorais: a dimensão missionária da Igreja é essencial e, portanto, vem sempre presente.

É importante que esteja cada batizado e estejam as comunidades eclesiais interessadas não de modo esporádico e ocasionalmente à missão, mas de modo constante, como forma de vida cristã. O mesmo Dia das Missões não é um momento isolado no curso do ano, mas é uma precisa ocasião para parar a fim de refletir se e como respondemos à vocação missionária; uma resposta essencial para a vida da Igreja.

Evangelização global

A evangelização é um processo complexo e compreende vários elementos. Entre eles, uma atenção particular da parte da animação missionária checando se esta sempre foi dada à solidariedade. Este é também um dos objetivos do Dia Mundial das Missões, que, por meio das Pontifícias Obras Missionárias, solicita ajuda para o desenvolvimento dos deverem de evangelização nos territórios de missão.

Se trata de sustentar instituições necessárias para a estabilização e consolidação da Igreja mediante os catequistas, seminaristas, sacerdotes; e também de dar a própria contribuição ao melhoramento das condições de vida das pessoas nos países nos quais mais graves são os fenômenos de pobreza, desnutrição, sobretudo infantil, doenças, carência de serviços sanitários e para a educação. Também isso entra na missão da Igreja.

Anunciando o Evangelho, essa cuida da vida humana num sentido mais pleno. Não é aceitável, dizia o Servo de Deus Paulo VI, que na evangelização deixem de ser considerados os temas que envolvem a promoção humana, a justiça, a liberdade a cada forma de opressão, obviamente no respeito à autonomia da esfera política.

Ignorar os problemas temporais da humanidade significaria “esquecer a lição que vem do Evangelho sobre o amor ao próximo sofredor e necessitado” (Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 31.34); não estaria em sintonia com o comportamento de Jesus que “percorria todas as cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo mal e toda enfermidade” (Mt 9,35).

Assim, por meio da participação corresponsável para com a missão da Igreja, o cristão torna-se construtor da comunhão, da paz, da solidariedade que Cristo nos doou, e colabora com a realização do plano de salvação de Deus para toda humanidade.

Os desafios que esta encontra, chama os cristão a caminhar juntos aos outros; e a missão é parte integrante deste caminho com todos. Nela nós levamos, mesmo em vasos de cristal, a nossa vocação cristã, o tesouro inestimável do Evangelho, o testemunho vivo de Jesus morto e ressuscitado, encontrado e acreditado na Igreja.

O Dia das Missões revive em cada um o desejo e a alegria de “andar” ao encontro da humanidade levando a todos o Cristo. No Seu nome, de coração vos concedo a minha Bênção Apostólica, em particular aqueles que lutam e sofrem mais por causa do Evangelho.

Vaticano, 6 de janeiro de 2011.
Solenidade de Epifania do Senhor
BENEDICTUS PP. XVI

Nós somos Católicos!

Para ouvir a música do vídeo, desligue o som do ipod ao lado. Obrigado!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Manifestação em Brasília pede a aprovação do Estatuto do Nascituro


Debaixo de um sol de 33 graus e com a umidade relativa do ar em 20%, mais de mil pessoas se reuniram em frente à Biblioteca Nacional, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), para participar da 4ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida, que neste ano teve como tema “Quero viver! Você me ajuda?”. A marcha é uma iniciativa do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.

A todo o momento os manifestantes, que ocuparam ordenadamente duas faixas da Esplanada dos Ministérios, gritavam palavras de ordem pedindo o fim do aborto no país e a aprovação do Projeto de Lei 478/2007, conhecido como Estatuto do Nascituro, dos ex-deputados federais Luiz Bassuma e Miguel Martini, que tramita no Congresso Nacional.

Segundo a presidente do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto, doutora Lenise Garcia, o objetivo da manifestação foi pleitear junto ao Congresso Nacional a aprovação do Estatuto do Nascituro. “Viemos hoje a Brasília pedir a aprovação imediata da PL 478/2007. Este estatuto garante uma série de direitos à criança, desde a concepção ao término natural da vida, estipula garantias para a mãe grávida, e outras medidas de proteção da sociedade”.

Marília de Castro, coordenadora do Movimento em São Paulo (SP), falou da importância que o movimento tem alcançado e destacou a experiência bem sucedida das manifestações no estado. “O primeiro ato público em defesa da vida da criança aconteceu na Sé, em São Paulo, à época reunimos mais de 15 mil pessoas. Uma verdadeira demonstração de amor a vida e de indignação com quem pratica o aborto. Desde então, as manifestação recebem cada vez mais pessoas. O que devemos destacar é que é um movimento suprareligioso e suprapartidário, ou seja, é um movimento da sociedade brasileira”.

O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, padre Rafael Fornasier, explicou que a importância desse ato por ser ecumênico, reunindo católicos, espíritas, evangélicos e até ateus. “É significante socialmente essa manifestação, pois reúne diversas denominações, que defendem a vida, desde o seio materno, até o seu termino natural; é uma mensagem para a sociedade brasileira. Não é uma questão apenas de religião, mas uma questão moral, ética e que envolvem todos os cidadãos, todas as classes, principalmente os políticos. A nossa luta, enquanto Igreja é propor a vida, a beleza da vida e levar essa mensagem para todo o mundo”, destacou.

“O Brasil já tem leis aprovadas como o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso e já existe proposta para aprovar o Estatuto da Juventude. Chegou a hora de o país ter o seu Estatuto do Nascituro, que já foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, mas precisa ser aprovado também por mais duas Comissões na Câmara dos Deputados”, disse o ex-deputado, Luiz Bassuma.


A integrante de projetos sociais e de evangelização Jamila Macedo disse que os manifestantes querem mostrar à população que o aborto é um crime. “Se ainda existem divergências quanto ao início da vida, não podemos correr o risco de deixar que centenas de crianças morram até ser decidido”, disse.

Os organizadores da marcha pretendem entregar ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), mais de 50 mil assinaturas pedindo a aprovação do Estatuto.

Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/comissoes-episcopais/vida-e-familia/7500-manifestacao-em-brasilia-pede-a-aprovacao-do-estatuto-do-nascituro.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

PERDOE-ME SE LHE ESTOU PERTURBANDO...

Todos os domingos à tarde, depois da missa da manhã na igreja, o velho padre e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos sacros. Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do padre e seu sobrinho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:
- “Ok, tio padre, estou pronto.”
E o padre perguntou:
- “Pronto para quê?”
-“Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos.”
O padre respondeu:
- “Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito.”
O menino olhou surpreso e perguntou:
- “Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?”
O padre respondeu:
- “Filho, eu não vou sair nesse frio.”
Triste, o menino perguntou:
- “Tio, eu posso ir? Por favor!”
O padre hesitou por um momento e depois disse:
- “Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho.”
- “Obrigado, tio!”
Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos sacros a todos que via. Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta. Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:
- “O que eu posso fazer por você, meu filho?”
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:
- “Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de lhe dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR.”
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. Ela o chamou e disse:
- “Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!”
Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o padre estava no altar, quando a missa começou ele perguntou:
- “Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?”
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
- “Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei: “Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora.” Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei: “Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar.” Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta. Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim: - “Senhora, eu só vim aqui para lhe dizer QUE JESUS A AMA MUITO.” Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto. Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FELIZ FILHA DE DEUS!!! Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno.”
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. O velho padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e chorou copiosamente. Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este.

Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante. Lembre-se: a mensagem de Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.

Por isso...

- Perdoe-me se lhe estou perturbando, mas eu só gostaria de lhe dizer que JESUS O AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto.

terça-feira, 26 de julho de 2011

DEUS ESTÁ ME CRIANDO...

Pe. Zezinho SCJ



DEUS
Não me criou ... está me criando
não me formou ... está me formando
não me chamou ... está me chamando
não me amou ... está me amando
não me disse ... está me dizendo
não me salvou ... está me salvando

EU
Não cheguei lá ... estou indo
Não sou santo ... estou me santificando
Não me converti ... estou me convertendo
Não me encontrei ... estou me encontrando
Não sei o suficiente ... estou aprendendo

DEUS
Não me responde tudo ... me ensina a pensar;
Não me dá sempre a mão ... quer que eu caminhe;
Não me empurra ... me convida a ir;
Não me fala aos ouvidos ... dá sinais;
Não pára o rio ... me ensina como atravessá-lo;
Não tira os obstáculos ... me ensina a superá-los.

EU
Não sou um zero á esquerda ... sou pessoa;
Não sou um lixo ... Deus não fabrica lixo;
Não digo que não sou nada ... eu sou alguém;
Não me sobreponho ... ponho-me no meu lugar;
Não me deixo pisar ... não sou capacho;
Não piso nos outros ... caminho junto.

É Deus em primeiro e depois, os outros e eu, lado a lado.
Nessa ordem, porque já havia o outro, antes do nascer do meu “eu”.
Se tiver que perder de vez em quando, entenderei.
Não pretendo me proclamar vencedor em tudo e sobre todos.
Saberei perder sem me sentir um perdedor.
Jesus também perdeu, mas venceu a longo prazo.

Do meu ângulo, o mundo tem 6,8 bilhões de “outros” e só um “eu”.
Não posso querer que tudo passe pelo meu pequeno e inacabado “eu”.
Por isso, tomarei cuidado para não fazer marketing exagerado do meu “eu”.
Porque certamente não sou e não serei pessoa nota dez.
Além disso, o Procom do céu não costuma carimbar produtos falsos.

Sou uma obra inacabada.
O JEITO É DEIXAR QUE DEUS TERMINE O QUE JÁ COMEÇOU EM MIM.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Homenagem a Santo Antônio Maria Claret

Poema escrito por Maria da Glória Vargas Ramos (Glorinha) em homenagem a Santo Antônio Maria Claret na Manha Claretiana celebrada na Basílica Nossa Senhora de Lourde (Belo Horizonte, MG) em outubro de 2007. A autora dedicou-me o manuscrito de seu poema por ocasião da Visita Canônica Geral acontecida em junho de 2011, com a seguinte dedicatória: Ao querido Padre Gedeão, com muito respeito e amizade, ofereço este poeminha. Glorinha - 08/06/2011. Na ocasião pedi-lhe permissão para publicar o seu belo poema em meu blog e, é justamente isso que faço no momento, para que todos os meus amigos e visitantes possam apreciá-lo. Eis aí o poema de minha amiga e ex-paroquiana Glorinha:

VOCAÇÃO


Vem e segue!
Ressoa-lhe n’alma
O convite do Mestre.
Incapaz de calar
A voz que o chama
Deixa o tear,
Os pais, o lar.

Entrega sua vida
E vai pelo mundo,
A Palavra do Senhor
Disposto a semear.
Que lhe importa
A riqueza ganhar,
O mundo conquistar?

Num trabalho fecundo,
Apenas anseia
Receber, no céu, enfim,
Brilhante e bela palma,
A grande recompensa:
Na eternidade calma,
A salvação da alma!

Vai seguindo o Mestre...
A voz ainda o chama,
Anima e encoraja.
Mas já não vai sozinho.
O seu exemplo arrasta
E arrebanha pelo caminho
Corações generosas como vinho.

Da Virgem Mãe
A benção carinhosa
Recebe, e aos seus pés depõe
Um acendrado amor.
Com devoção filial
Oferta seu louvor,
Seu trabalho, sua dor.

Intrépido, atravessa
O traiçoeiro oceano
E em terra inculta, vai
Travar a dura luta,
A batalha do amor.
Na incansável labuta
A voz do Mestre ainda escuta.

O ideal sublime
- levar almas a Deus -
Viver para os irmãos
Encontra, sem demora,
Grande ressonância
E se estende, agora,
Pelo mundo afora...

Hoje, de Claret
Os filhos
- irmãos na mesma fé -
Trilham o mesmo rumo
E não se fazem surdos
Ouvindo a mesma voz:
Vem e segue-me!

Belo Horizonte, 20/10/2007
Manhã Claretiana
Basílica Nossa Senhora de Lourdes
Belo Horizonte

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Apresentação do Jovem Músico Éverton

É com alegria que coloco aqui em meu blog este vídeo da apresentação de meu sobrinho Éverton Maia- um jovem músico - que interpretou no último dia 19 de maio, no Teatro Juvenal Dias em Belo Horizonte a música Capricho 24 de Niccolo Paganini pelo Premio Jovem Músico BDMG. Parabéns Éverton e que Deus o abençoe. Seja feliz e tenha muito sucesso em sua carreira artística.

sábado, 14 de maio de 2011

CNBB: decisão do Supremo sobre união entre pessoas do mesmo sexo.

Nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Nós, Bispos do Brasil em Assembleia Geral, nos dias 4 a 13 de maio, reunidos na casa da nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar e esclarecer a respeito da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Saudamos todas as famílias do nosso País e as encorajamos a viver fiel e alegremente a sua missão. Tão grande é a importância da família, que toda a sociedade tem nela a sua base vital. Por isso é possível fazer do mundo uma grande família.

A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.

As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358).

As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto têm o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.

É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política.

A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa.

Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu esposo, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela promoção e defesa da família.













Aparecida (SP), 11 de maio de 2011

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Presidente da CNBB
Arcebispo de Mariana – MG

Dom Luiz Soares Vieira
Vice Presidente da CNBB
Arcebispo de Manaus – AM

Dom Dimas Lara Barbosa
Secretário Geral da CNBB
Arcebispo nomeado para Campo Grande - MS

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Um grande exemplo de vida...

A vida de Tony Melendez (de Nicaragua) pode nos servir como motivação para superarmos todas as nossas limitações e acreditarmos que podemos fazer sempre mais e melhor. Além do mais, ele nos ensina que para Deus nós somos sempre "inteiros" e é assim que Ele nos ama. Se você já conhece esta história de vida, poderá recordá-la através do vídeo e, se ainda não a conhece, espero que lhe sirva de motivação para continuar lutando e acreditando na possibilidade de ser feliz utilizando todos os dons que Deus lhe concedeu.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

SIGO A UN HOMBRE LLAMADO JESÚS

Esteban Gumucio, ss.cc

Mirando el pesebre me gustaría poder gritar:
“miren, nosotros los cristianos seguimos a un hombre
que no tiene cuna de reyes, sino brazos de carpintero”.
Sigo a un hombre que no es de mi raza,
ni es de mi siglo siquiera.
Sigo a un tal Jesús de Nazaret
que no ha escrito libros ni ha mandado ejércitos.
Todo lo que Él ha dicho es mi palabra y mi alimento.
Todo lo que Él ha hecho es lo que más quiero.
Y su camino es mi camino.
Y su Padre es mi Padre; y su causa es la mía.
Mi Madre, por él, se llama también María.
De Él voy aprendiendo paso a paso
la lección “Mansedumbre”,
la tarea “libertad”.
Su ejemplo es la “justicia” transida de humildad.
Sigo a un hombre que me cogió por el centro de la vida,     
por mi profunda interior raíz, por lo mejor de mi mismo.
Sigo a un hombre que me quiere libre, sin cadenas.
Sigo a un hombre que siendo mi Señor,
es mi mejor amigo.
A Él le reconozco por el calor de la verdad,
por su pecho herido, entregado, abierto,
que me hace vivir hermano de todos.
Sigo a un hombre por este sendero estrecho y frágil.
Sus huellas son tan únicas que caben los pasos de los grandes santos
y los pies de un niño.

Si ustedes han escuchado su voz o su murmullo;
su canto, su dura y suave verdad...
Si ustedes han divisado su gesto
o han percibido su estilo
de hacer grandes cosas al tamaño de los pequeños...
Si ustedes han pedido perdón
y ha recibido a torrentes la paz de un abrazo invisible...
Si ustedes han sentido un cierto perfume sobrio de esperanza,
y han gustado un pan con sabor a trabajo y a cansancio de pobres...
Si ustedes lo han divisado en la larga fila de los que lloran...
Si lo han encontrado entre los perseguidos, los postergados,
los desaparecidos, los exiliados, los marginados...
Si ustedes han tocado unas manos heridas, traspasadas de clavos,
pero llenas de la fuerza del Espíritu...
Déjenme que les diga:
ese es Jesús, el Maestro, que nos llama.
Y ahora, a ponerlo todo arriesgadamente patas arriba...
lo grande a servir lo pequeño... 
el rico hecho pobre para vestir al desnudo...
el pan, para compartirlo... 
y dejar de ser cada cual instalado en lo que era...
para ser cada cual mucho mejor de lo que era...
y mi barco y el tuyo, quilla al cielo, mástil al agua...
y el mundo transformado en casa para todos...
Y hermanos tú y yo y ustedes todos.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Divulgado o programa de beatificação do papa João Paulo II


Foi divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé o programa de três dias da beatificação do papa João Paulo II, que será realizado no dia 1º de maio. O vigário do papa para a diocese de Roma, cardeal Agostino Vallini, detalhou o programa dos três dias de celebração que tem início no dia 30 de abril com uma Vigília de Oração no Circo Massimo.

A celebração foi dividida em duas partes, sendo que a primeira é dedicada à recordação das palavras e dos gestos de João Paulo II. Em seguida haverá uma procissão solene que entronizará a imagem de Maria acompanhada por representantes de todas as paróquias e capelanias diocesanas.De acordo com o comunicado da Sala de Imprensa, durante o ato alguns colaboradores de Karol Wojtyla, como o cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi seu secretário particular, e Joaquín Navarro-Valls, ex-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, farão um breve discurso. Também participará a irmã Marie Simon-Pierre, cuja milagrosa cura abriu o caminho para a beatificação. Ao final desta primeira parte se cantará o hino "Totus tuus", composto para o 50º aniversário da ordenação sacerdotal de João Paulo II.

A segunda parte do evento se centralizará na celebração dos Mistérios Luminosos do Santo Rosário introduzidos por João Paulo II. Depois do canto “Abram as portas a Cristo”, do novo bem-aventurado, o cardeal Vigário Agostino Vallini fará uma síntese da personalidade espiritual e pastoral do papa. Após esta intervenção, os participantes em conexão direta via satélite com cinco santuários marianos em todo o mundo, rezarão o terço.

Cada um dos Mistérios estará ligado a uma intenção de João Paulo II meditados nas vigílias simultâneas que serão celebradas em vários santuários ao redor do mundo.

No santuário de Lagniewniki, em Cracóvia (Polônia), a intenção será a juventude; no santuário Kawekamo-Bugando (Tanzânia), a família; no santuário de Nossa Senhora do Líbano - Harissa (Líbano), a evangelização; na basílica de Santa Maria de Guadalupe, Cidade do México, a esperança e a paz das nações e no Santuário de Fátima, a Igreja.

Na conclusão, Bento XVI, em conexão via satélite do Vaticano, rezará a oração final e concederá a bênção apostólica a todos os participantes.
  
No dia 1º de maio, domingo da Divina Misericórdia, o Papa Bento XVI presidirá a Santa Missa de Beatificação de João Paulo II, que será precedida por uma hora de preparação na qual se rezará o Terço da Divina Misericórdia, devoção introduzida por Santa Faustina Kowalska, e muito apreciada pelo então papa João Paulo II e terminará com uma invocação à misericórdia no mundo, com o canto “Jezu ufamTobie”, que quer dizer “Jesus confio em vós”. A missa será na Praça São Pedro às 10h (horário de Roma).

Seguirá a Santa Missa com os textos do domingo da Oitava de Páscoa. Depois da fórmula de beatificação, quando for descoberta a imagem do saudoso pontífice, será cantado em latim o Hino do Bem-aventurado.

Na segunda-feira, 2 de maio, o Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, presidirá às 10h a Missa de Ação de Graças pela Beatificação na Praça São Pedro.

Esta Eucaristia será a primeira celebrada em honra do novo bem-aventurado. Os textos serão os da Missa do Beato João Paulo II. A celebração será animada pelo Coro da diocese de Roma, com a participação do Coro de Varsóvia e da Orquestra Sinfônica de Wadowice (Polônia).

O P. Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sede, explicou que na sexta-feira, 29 de abril, pela tarde, se transladará o caixão do beato Papa Inocêncio XI -que se encontra na Capela São Sebastião da basílica vaticano-, ao altar da Transfiguração, para deixar seu lugar ao corpo de João Paulo II.

Na mesma manhã, o caixão do Pontífice -que não será aberto- será transladado para diante do túmulo de São Pedro, nas grutas vaticanas. Na manhã do 1º de maio, será levado diante do altar da Confissão da basílica.

Terminada a cerimônia de beatificação, o papa Bento XVI e os cardeais concelebrantes se dirigirão ao altar da Confissão da basílica e rezarão uns instantes diante do corpo do novo bem-aventurado. Na parte da tarde do mesmo dia, as pessoas que o desejarem poderão venerar os restos de João Paulo II.

Será mesmo que você é substituível?

(Este texto me foi enviado por uma amiga. Infelizmente ainda não consegui descobrir quem é o autor. Mas resolvi postá-lo em meu blog por considerá-lo profundamente questionador. Espero que todos os possíveis leitores do mesmo façam um bom proveito e uma boa reflexão sobre o assunto tratado no mesmo. Abraços.)


Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça: “ninguém é insubstituível”.
A frase parecia ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven ?
- Como? - encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio…..
O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo, continuam achando que os profissionais são peças dentro da “máquina” (organização) e que, quando sai um, é só encontrar outro para pôr no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? etc… Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis. Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
Está na hora de os líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus “erros/deficiências”.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico. O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto. Se o gerente/coordenador, ainda está focado em “melhorar as fraquezas” de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de líder/técnico que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E, na gestão dele, o mundo teria perdido todos esses talentos.
Seguindo esse raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos, não haveria montanhas, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados … apenas peças.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões “foi pra outra morada”. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: “Estamos todos muito tristes com a “partida” de nosso irmão Zacarias, e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. . Ninguém … pois nosso Zaca é insubstituível”.
Portanto, nunca esqueça: Você é um talento único. Com toda certeza ninguém substituirá você!
Sou um só, mas, ainda assim, sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.
No mundo sempre existirão pessoas que vão amar você pelo que você é, e outras que vão odiá-lo pelo mesmo motivo. Acostume-se a isso e viva sempre de cabeça erguida e com muita paz de espírito.

domingo, 3 de abril de 2011

Kseniya Simonova ganhadora do "Ukraine's Got Talent"

Para apreciar este bonito vídeo, desligue o som do ipod do blog. Agradeçamos a Deus pelos dons maravilhosos que Ele concedeu a esta sua filha, Kseniya Simonova. Emocionante...

Shanghai World Expo 2010

Atenção: Desligue o som do ipod do blog para poder apreciar este belíssimo vídeo. Espero que gostem...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



Senhor Deus, nosso Pai e Criador.
A beleza do universo revela a vossa grandeza,
A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas,
E o eterno amor que tendes por todos nós.

Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra,
E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça.
A beleza está sendo mudada em devastação,
E a morte mostra a sua presença no nosso planeta.

Que nesta quaresma nos convertamos
E vejamos que a criação geme em dores de parto,
Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor,
Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes.

E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida,
Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho,
Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor,
O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo.
Amém

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Este alerta foi colocado na porta de um espaço terapêutico

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração infarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

PRESTE ATENÇÃO!

O plantio é livre, a colheita, obrigatória ...
Preste atenção no que você está plantando,
pois será a mesma coisa que irá colher!!

Normalmente, os sintomas aparecem 3 dias após o "acontecido";
descubra o que te prejudicou e coloque para fora,
em conversa com amigos ou com um profissional,
que você poderá se curar!!!

Eu já tive vários destes sintomas durante minha vida para comprovar que, infelizmente, o que está escrito aí em cima, é verdadeiro. Assim sendo, desejo que você se cuide, porque sua saúde e sua vida dependem de suas escolhas!!!


ESCOLHA SER FELIZ!!


"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade."
Mário Quintana


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Papa Bento XVI divulga mensagem para a Quaresma 2011

“Sepultados com Ele no batismo,
foi também com Ele que ressuscitastes”
(cf. Cl 2, 12).

Amados irmãos e irmãs!

A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).

1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Batismo, quando, “tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo” iniciou para nós “a aventura jubilosa e exaltante do discípulo” (Homilia na Festa do Batismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010).

São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O fato que na maioria dos casos o Batismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo», é comunicada gratuitamente ao homem.

O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa “conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos” (Fl 3, 10- 11). O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.

Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De fato, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Batismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8,).

Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Batismo como um ato decisivo para toda a sua existência.

2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é batizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.

O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição dos homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é ativo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.

O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5).

É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor. O pedido de Jesus à Samaritana: “Dá-Me de beber” (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da “água a jorrar para a vida eterna” (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos “verdadeiros adoradores” capazes de rezar ao Pai “em espírito e verdade” (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, “enquanto não repousar em Deus”, segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.

O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: ”Tu crês no Filho do Homem?”. “Creio, Senhor” (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como “filho da luz”.

Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: “Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?” (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: “Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27).
A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência:

Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança. O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas batismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos “da água e do Espírito Santo”, e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à ação da Graça para sermos seus discípulos.

3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Batismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a “terra”, que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a “palavra da Cruz” manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus cáritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).

No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida.

Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projetos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.

Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciamos no dia do Batismo. A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de fato, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que “as suas palavras não passarão” (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele “que ninguém nos poderá tirar” (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.

Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.
Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas ações. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.

Vaticano, 4 de Novembro de 2010

BENEDICTUS PP XVI

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Conheça a Capela Sistina - Faça um tour virtual.

A Capela Sistina localiza-se na Cidade do Vaticano. Foi construída no final do século XV, quando Florença, na Itália, era o centro das artes e vários artistas de expressão surgiram ali. Para sua construção, o então papa Sisto IV reuniu os principais artistas da época. As paredes laterais da capela são decoradas com afrescos de Botticelli, Rosselli, Signorelli, Ghirlandaio e Perugino.

O teto e a parede do altar da capela foram pintados posteriormente, no século XVI, por Michelangelo, que recebeu a tarefa do papa Júlio II. A capela é um dos pontos turísticos mais importantes da Itália, um patrimônio histórico que carrega em si um dos momentos mais importantes da história da arte.

Agora é possível conhecer e admirar cada canto da Capela Sistina sem precisar sair de casa. O Vaticano disponibilizou uma viagem em flash tridimensional para que você tenha o gostinho de visitar online este monumento e suas principais obras.

É só clicar na imagem abaixo para ser direcionado para o site do Vaticano e começar o tour virtual para conhecer um pouco mais desta belíssima obra de arte. Boa viagem!


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

NOTA DA CNBB SOBRE ÉTICA E PROGRAMAS DE TV


CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Conselho Episcopal de Pastoral – 25ª Reunião
Brasília – DF, 15 a 17 de fevereiro de 2011
P – Nº 0131/11

Têm chegado à CNBB diversos pedidos de uma manifestação a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão, particularmente naqueles denominados Reality Shows, que têm o lucro como seu principal objetivo.

Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, de 15 a 17 de fevereiro de 2011, compreendendo a gravidade do problema e em atenção a esses pedidos, acolhendo o clamor de pessoas, famílias e organizações, vimos nos manifestar a respeito.

Destacamos primeiramente o papel desempenhado pela TV em nosso País e os importantes serviços por ela prestados à Sociedade. Nesse sentido, muitos programas têm sido objeto de reconhecimento explícito por parte da Igreja com a concessão do Prêmio Clara de Assis para a Televisão, atribuído anualmente.

Lamentamos, entretanto, que esses serviços, prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral, sejam ofuscados por alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade de pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira.

Cônscios de nossa missão e responsabilidade evangelizadoras, exortamos a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade.

Dirigimo-nos, antes de tudo, às emissoras de televisão, sugerindo-lhes uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado.

Ao Ministério Público pedimos uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva, identificando os evidentes malefícios que ela traz em desrespeito aos princípios basilares da Constituição Federal (Art. 1º, II e III).

Aos pais, mães e educadores, atentos a sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, sugerimos que busquem através do diálogo formar neles o senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral.

Por fim, dirigimo-nos também aos anunciantes e agentes publicitários, alertando-os sobre o significado da associação de suas marcas a esse processo de degradação dos valores da sociedade.

Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação, para que, usando esses maravilhosos meios, possamos juntos construir uma sociedade mais justa e humana.
Brasília, 17 de fevereiro de 2011


Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB